Poema triste

Lá se esconderá

A brisa com ar de passatempo

Correndo as folhas pelo vento

E eu no mar sozinho...

Navegas por onde afunda o barco

e o pé na lama se dana a ser do solo

O sal da maresia

Cai rosto abaixo

Na forma dolorida de uma lágrima

Supõe-se um fim

E na coincidência, eu desentendo tudo que me explicaram

Do amargo, mais amargo à boca

Aos olhos...

Ao espírito...

Cintila qualquer chance

Numa vontade que lembra outra vontade

Mas não existe...

Não se fala mais no assunto.

O ar amistoso de um depois...

Dá lugar ao vazio... e vaga só, como sendo o último dos infelizes.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 17/11/2008
Código do texto: T1287376
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.