Morrer lentamente

Se de toda minha dor pudesse chorar tudo o que sinto sem pudor!

Talvez diminuiria cada nevoa, sombra, que cobre o meu rosto, e camuflar o que sinto, mas tenho o olhar mais expressivo que alguém já pode ver ele diz por si o que passa dentro de mim.

Minhas felicidades, minhas angústias, minhas dúvidas, tudo que tento esconder.

Ao olhar-me no espelho encontro todos meus medos e fraquezas neles, como todos que me conhecem melhor, saberiam o que se passa naquele momento.

O que falar de alguém como eu?

Resumiria em transparência com evidência, clareza, mas cheia de conflito dentro de si!

No entanto, quando desabafo, falo o que estou sentindo e são as mais puras verdades e se deturpar algo foi só para não magoar alguém.

Se isso é bom?

Não sei dizer, só sei dizer que tudo que fiz foi para melhorar o ao menos imaginei que fosse...

E de tanto querer acertar eu errei!

De tanto buscar a tal felicidade a perdi, pois não a vi passar.

De tanto buscar o amor verdadeiro não o encontrei!

Pois, descobri que ele só existe em meus sonhos, porque não existe pessoa perfeita, existe a que você se apaixona.

E quando se está tão voltada a sua própria dor e sofrimento...

Tudo que é bom, agradável e necessário passa do seu lado e você não vê.

Então antes de conhecer alguém, pare e conheça melhor você.

Aprenda a lidar com os fantasmas do teu passado que te assolam noite e dia, que não somente são passados mas, que ainda vive em seu presente.

Vai ver que lidando com eles sua vida vai ficar mais pacífica e que todos os medos vão embora com tudo que você resolver jogar fora.

Aprenda guardar lembranças prazerosas e descartar as desagradáveis para não morrer lentamente!

Carla Juliana Gomes
Enviado por Carla Juliana Gomes em 17/11/2008
Reeditado em 27/12/2012
Código do texto: T1287853
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