Casa vazia.

Pós - triste noite:

Tudo era lembrança

No alcance dos meus olhos

Que aguavam horas a fio

Pingando gotas de uma saudade imediata

Banco ao centro

E a sala toda me dava consolo

O chinelo perto da porta,

Os pés descalçados

Assim como o espírito

Que me saltava do corpo

Numa tentativa desesperada de morte...

Mãos em frieza

Davam apoio ao rosto dolente

Nada acontecia

Um silêncio que doía

E doía ainda mais

Quando via a casa toda

Calada e vazia.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 17/11/2008
Código do texto: T1289184
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