Sonho meu

Queria pensar e estar

No sonho a encontrar

Se esse sonho já valeu

Por que ainda não esqueceu?

Querer nem sempre é poder

Se o poder é uma fraqueza

Na realeza do sentimento.

Forte chuva alastrada

Me sufoca com sua água

Até que meu ego

Não respire mais

E nessa cavalgada sem destino

Posso ser um peregrino

No deserto de possibilidades.

Não vou correr

Apenas caminhar mansinho

Olhando o ardor do sol

Percebendo o calor

Que a temperatura me faz

E ao olhar indireto

Fecho os olhos para esquecer o passado.

O presente é vivo

A vida condensa isso

Programa aquilo

E aqui estou eu

Chamuscado com a emoção forte

Fartado de dor

Esperando que o sonho volte.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 19/11/2008
Código do texto: T1291590
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