Ilusões.

A noite era medonha ,
gerava medo .Apenas se ouvia a voz tristonha
de um mocho vagabundo!
E,embalado por esta sinfonia adormeci...e sonhei!
Sonhei que voava ,lá para o infinito,com azas de granito.

E subi..subi...
Lá no espaço etéreo entre as estrêlas ,eu vi as minhas ilusões!
Ah! as minhas ilusões!Tive medo de perdê-las!Tentei fugir dali
mas,neste instante as asas fraquejaram.

Desci..desci......e solenemente assisti ao enterro das minha ilusões .
Era mais um sonho que morria no triste desepero da agonia.
Do poeta solitário que sonhou com a utopia
E é sempre assim!
A ótica caótica da vida,com o princípio da refração
cria gigantes que não são.