Várias sensações

Os olhos de um homem

Podem ser somente foco

Esperando a visão

Pairar na sensação

Não tem dúvida

Quando apavora a imaginação

Com a destilação

Da imagem feita no coração.

É assim que vem o prisma

Acompanhando a sentinela

Os vultos do passado

Do presente que nunca se vai

Uma lista de momentos

Em nome da ilusão

Que mais parece verdade

Na dimensão ideal.

Pouco a pouco o homem se ergue

Na força da inquietação

Sempre com vírgulas na estrada

Perante vários pontos finais

Que nunca veio

Agora faço o alvoroço

Para ver se minha alma chora

E a sede vai embora.

Água só tem uma

A língua toca vários líquidos

Varias desilusões

Diversos instantes

E agora o que fazer?

Diante do talvez não vou amolecer

Apenas dizer ao intimo

Que aqui estou outra vez.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 04/01/2009
Reeditado em 04/01/2009
Código do texto: T1366869
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