Rastro
Teu rastro
Suponho
De olhos à frente
Na curva
Do corvo ante a serpente
Digo demente
Que sei de vós
Teu gesto pós...
...pós desencanto
Me pôs num canto de escuridão
E cada gota a serenar
Meu desalento em tamanho de morte
Cai feito cachos d’água
Sobre as bochechas
Minhas queixas ganham nome de poema de amor
Traço a dor
Como quem trota
Sobre um cavalo-marinho mar abaixo
Já não acho
Já me deixo ser doutra coisa
Que não me emocione.