Rastro

Teu rastro

Suponho

De olhos à frente

Na curva

Do corvo ante a serpente

Digo demente

Que sei de vós

Teu gesto pós...

...pós desencanto

Me pôs num canto de escuridão

E cada gota a serenar

Meu desalento em tamanho de morte

Cai feito cachos d’água

Sobre as bochechas

Minhas queixas ganham nome de poema de amor

Traço a dor

Como quem trota

Sobre um cavalo-marinho mar abaixo

Já não acho

Já me deixo ser doutra coisa

Que não me emocione.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 15/01/2009
Código do texto: T1385366
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