Dia de Labor

Mais um dia de trabalho

Prostrado numa mesa

Feita de talho em talho

Esperando o expediente findar

Para poder enfim sair

E ver o céu trovejar e chorar,

Mas enquanto as horas não passam,

Escrevo, leio e laboro as vezes...

Meus neurônios gritam!!!

E a hora não passa, se amontoam

Como um monte de formigas

Subindo em minhas pernas que comicham!

E minha mesa de carvalho,

Tão à toa ao tempo,

Pois há muito não é mais galho!

E o céu não mais ata a chorar,

Seco pelo sol agora está...

Ouço as aves a sibilar... e as horas teimam em não passar!

JP 22/01/09