RECEIOS!

Receios... Tenho tantos...

Que nos cabelos do medo embaraço-me.

A luz se apaga e tateando sigo...

Tentando fugir deste ciclo.

Meu singular hoje é plural... Já não sinto tudo igual.

Dentro de mim um coração com tantos temores...

Repletos de um sentimento concreto...

Não nego que dentro da minha vida simples,

Este fantasma se tornou realidade composta...

A vida me apresenta os seus verbos...

No presente ou no futuro ficou pra trás os receios do passado.

Quanto mais no meu remoto mundo se afunda,

Mais abstratos se tornam na minha alma insegura.

No fundo sou como criança aprendendo a caminhar em linha reta,

Tentando não vacilar em meus receios indefinidos...

Vou definindo meus sentimentos...

Esta apreensão é tão demonstrativa...

Que se oculta dentro de mim de maneira possessiva.

Receios... Tenho tantos...

Que nos cabelos do medo embaraço-me.