QUANDO NÃO HÁ SEGUNDA CHANCE

Certos atos são irreparáveis

Nem precisam de sete segundos

O pobre sábio rico em tolice

Não aceita segunda chance

Como falso moribundo ele é sincero

Recusa ver, ouvir, sentir,

Respirar, mexer, sorrir

Enquanto outros temem pelo próprio esvair

Não deve nada para ninguém

Mas a injusta vida não o perdoou

Por isso ele mente dizendo a verdade

Entregando sua vida em vivos pedaços

A culpa é um cupim preguiçoso e persistente

Que dá prejuízos pelo aluguel

Faz tropeçar todos que só olham para trás

Inclusive o pobre sábio que não sabia se perdoar

Taborda
Enviado por Taborda em 15/04/2009
Código do texto: T1541469
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