QUANDO NÃO HÁ SEGUNDA CHANCE
Certos atos são irreparáveis
Nem precisam de sete segundos
O pobre sábio rico em tolice
Não aceita segunda chance
Como falso moribundo ele é sincero
Recusa ver, ouvir, sentir,
Respirar, mexer, sorrir
Enquanto outros temem pelo próprio esvair
Não deve nada para ninguém
Mas a injusta vida não o perdoou
Por isso ele mente dizendo a verdade
Entregando sua vida em vivos pedaços
A culpa é um cupim preguiçoso e persistente
Que dá prejuízos pelo aluguel
Faz tropeçar todos que só olham para trás
Inclusive o pobre sábio que não sabia se perdoar