Viver...

Eu vivo da seiva do simples

Da vida que roda em calmaria

Dos dias que não marcam as horas

Dos relógios sem pêndulos

Do silêncio que sussurra

Palavras nunca ouvidas

Eu vivo da seiva do simples

Da alternância entre dias e noites

Demarcando estações definidas

Nas rotas delineadas

Pelas curvaturas da vida.

José Antonio Siqueira
Enviado por José Antonio Siqueira em 14/05/2006
Código do texto: T155801