Conchas Brilhantes      


Trabalho um poema

como quem mergulha num oceano

e encontra mistérios dos quais
 
não consegue se desvencilhar

rara beleza escondida na profundeza do  mar

fonte de vida inesgotável

mundo gigantesco, aparentemente insondável

melodia guardada em conchas brilhantes

luz submersa em areias reluzentes



Não posso emergir do mar

voltar ao solo seco é me anular

No fundo do oceano resolvi  ficar

como um ser mitológico, uma sereia

com os cabelos esculpidos pelas ondas 

adornados com algas marinhas colhidas na areia



* imagem retirada de pesquisa feita no Google
* poesia com registro de autoria

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Úrsula Avner
Enviado por Úrsula Avner em 26/04/2009
Reeditado em 26/04/2009
Código do texto: T1560707
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