VINGANÇA...QUEM SABE ?
Eu penso que é vingança...
Vingança que a natureza faz
Pela indiscriminada matança
Crudelíssima de animais.
Pela devastação da matas,
Poluição de mares e rios,
Lixo fora das latas...
E muita falta de brio.
A cada dia se anuncia
Doenças, pragas e pestes
E o ser humano que as cria
Ele mesmo é quem padece.
Abra os olhos, ser humano,
O troco vem e depressa,
A natureza tem planos
Que a coisa seja inversa.
O bovino já lançou,
Uma doença tenebrosa,
E o homem já penou
Com a febre aftosa.
Mas veio outro castigo,
Eles " não dormem de touca ",
Lembra-se, meu amigo...
" Doença da vaca louca " ?
Chegou a vez dos camundongos :
- Vinguemo-nos do homem !
E, com um nome longo...
Um esquisito nome,
Resolvem matar o homem
Leptospirose nele !
..E não será mais aquele !
Mais uma peste vem,
Parece que é do macaco,
Pobre ou homem de bem,
Fica doente e fraco...
E a AIDS, do Sul ao Norte,
Já provocou tantas mortes.
Até o melhor amigo,
Tão carinhoso e fiel,
Retribui ao seu " inimigo "
Com um doença cruel,
A Raiva tem difundido,
Pensa ser o seu papel...
A febre aviária, eu digo,
Veio com força total,
E sempre tenho comigo :
Vingança do animal !
Só está faltando agora,
As focas a provocar,
Acho que não demora,
Praga pra nos matar.
É preciso avisar
Os homens do Canadá :
- Parem com a matança
De focas ainda crianças !
A natureza, então,
Tem motivos de vingança
E eu lhe dou razão,
Mas não perco a esperança.
O homem tem que entender
Que para sobreviver,
É preciso preservar...
É o que vivo a sonhar.
E, se não for assim,
Ela vai continuar
E chegará o nosso fim.
Prossegue a provocar
Maremotos sem fim,
Tempestades e tufões,
Erosões e enchentes,
Reativando vulcões
E matando muita gente.
Homem, pare e raciocine,
Não pode continuar
A cometer tanto crime,
A poluir nosso ar,
Tratando mal nossa terra.
Cesse essa guerra !
Não se esqueça que foi Deus,
Quem tudo isso nos deu !
Auro.