Enquanto chove...

Monte dessas coisas tuas

Receberão abrigo agora

Na linha abaixo, acima e entre...

Entre portadentro e sente

Todo o sabor do vão-poeta

Vão-poeta: aquele que vai além da poesia que incorpora

Acima das horas

Do tempo real...

Sorte ter – te aos olhos

Sorte tua ainda mais

Pois será ao eterno

A própria eternidade

Lida, relida

Re-sentida

A cada olho nu

Um passeio imenso

E cósmico...

Nudez divina dos olhos!

Descobertos

Dilatados

Prestes a cair no vazio entorpecente

Da mente, renitente e sólida.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 04/05/2009
Reeditado em 05/05/2009
Código do texto: T1576202
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.