cidade

visãodemundoemorte

asortesoberbaesó

diremosatodoseles

quesomostodosiguais.

e somos...como somos...

na imensidão

hímen-cidade

rompendo os versos das tuas ruas

luzes do alto da torre

o barulho dos carros

da gente toda a correr

deu pra morrer

tantas pessoas

e é tão normal

que chega a ter graça

imundo da farsa mundana

do caos que nos leve à tal lama

já cantava mais um Chico

mais um abismado

com toda perversidade

mais justo eu diria:

per-vers-cidade!

o ócio da desgraça resplandece

oh pátria crua

útero de quem se diz nação.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 07/05/2009
Código do texto: T1581501
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