Um segundo, um nó

Parecia "era" de calma. De serenidade.

Sem ondas de vai e vem e vem e vai...

Parecia nada me balançar.

Parecia até distante da bagunça constante dos "nós".

Mas... as palavras...

Antes eram claras: preto no branco.

A subjetividade que sempre imperou,

Havia dado espaço à sensatez...

À serenidade de não criar meras expectativas.

Sem jogos, sem interesses de ir além.

Mas... as palavras...

Agora são nós.

Não existe uma leitura que não tenha subjetividade.

Há sempre dois ou mais sentidos.

Há sempre um sentido a mais em mim.

Nem levou muito tempo.

Um segundo.

E eu era só.

Agora... somos eu e meus nós.