COTIDIANO
Olhe à sua volta - o tempo voa,
E tece o fio da vida
Com matéria prima infinita
Preste atenção -
O tempo não faz reprise
E a Natureza confia...
Naquele que acredita!
O homem - ser tão estranho,
Não se contenta com o simples
Porque tem natureza ímpar;
Buscando sempre a evolução
Nas coisas que o coração
Lhe diz que vai encontrar.
E assim cresce o tecido
No dia-à-dia da natureza
E no nosso cotidiano;
Os dias passam, o tempo corre,
O homem nasce e morre,
Mas não morre com ele o pano!
* Título sugerido pelo Pedro Siqueira de Faria, para desenvolver o poema a partir dele, quando trabalhávamos na Prefeitura Municipal de Salesópolis – num início de expediente, em 1986.