COTIDIANO

Olhe à sua volta - o tempo voa,

E tece o fio da vida

Com matéria prima infinita

Preste atenção -

O tempo não faz reprise

E a Natureza confia...

Naquele que acredita!

O homem - ser tão estranho,

Não se contenta com o simples

Porque tem natureza ímpar;

Buscando sempre a evolução

Nas coisas que o coração

Lhe diz que vai encontrar.

E assim cresce o tecido

No dia-à-dia da natureza

E no nosso cotidiano;

Os dias passam, o tempo corre,

O homem nasce e morre,

Mas não morre com ele o pano!

* Título sugerido pelo Pedro Siqueira de Faria, para desenvolver o poema a partir dele, quando trabalhávamos na Prefeitura Municipal de Salesópolis – num início de expediente, em 1986.

Lourenço Oliveira
Enviado por Lourenço Oliveira em 27/05/2006
Reeditado em 03/04/2010
Código do texto: T164132
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