QUE DIABO !
Diabo, endiabrado,
Não creio na sua existência,
Deus não o teria criado,
Com sua bondade e clemência.
Criamos a sua imagem
Nos momentos de sofreguidão,
No desespero, vadiagem,
Na tristeza e solidão.
Dele não sinto temor,
Pois meu coração sente
Por Deus um grande amor
E Ele está sempre presente
Permanente condutor.
Não espanto o diabo
Nem pretendo digladiar,
Pois é como ter lutado
Dando socos no ar...
Auro.