*  Águas fundas  * 

Quisera falar de coisas amenas
com palavras que bóiam serenas
Todavia, já saltei do trampolim
o mergulho foi inevitável
palavras nadam
nas águas fundas em mim
transitam pelas avenidas da mente
não descansam, não ficam dormentes
agitam-se tal qual folhas tremulando ao vento
cobrem o fecundo chão do pensamento
Escrever não é para mim tormento
é indizível prazer
licoroso momento



* poesia com registro de autoria
* imagem retirada do Google- desconheço a autoria

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Úrsula Avner
Enviado por Úrsula Avner em 08/07/2009
Reeditado em 08/07/2009
Código do texto: T1688488
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