PLÁCIDO ... se fez um tempo
Plácido…
se fez um tempo
ora a reter-se
na delonga do presente,
ora a derramar-se
ainda e sempre
no mármore solene
dos meus memoriais.
Absurdo...
o instante insidioso,
a perfídia lascada e dilacerante
da mais incauta matéria
nos confins de mim.
Renegado...
um futuro a estrear
com credos originais,
garantias promocionais
no fim da estação.
Insano, (já)…
o corpo sentado
no ultimo degrau
alcançado com vida.
Exausto e vão,
dístico ao peito,
para todos os efeitos:
Eu Sou!
mesmo omisso!
e a tranquilidade vem
de não ser urgente
entender mais que isto.