CERTEZAS*
Sei que me apavoro
e sei que sou fraca,
um tanto humana.
Quando o copo trinca
e a dor brinca pelos
corredores do corpo
tenho medo das vidraças...
Tenho cisma dos seres
que não tocam harpas
enquanto sonham e me
amendronto quando quebro
copos e asas.
Sei que sou longínqua
e um tanto estranha
Mas enterneço minhas
terras, meus solos devo
as cordas de tantas tramas.