Silêncio

Espere a chuva passar

Abrigado

O temporal machuca a pele,

A flor e nos faz obrigados ao recolhimento

Mas não se esconda

O vendaval espreita continuamente

E mente até para seus botões

Mostre a cara às caretas

A chuva, as águas, estas escoarão

Os trovões amansarão

Até o próximo virar do tempo

O vento em calmaria é carícia

Aquecimento, silêncio, trégua