O sino
O Sino geme ao tocar oito horas
Ouço o triste som da despedida
Aceno para vida, chegou minha hora
Vejo a lua acender estrelas
A brisa suave traz o sono
E eu, não sei como, tento detê-la
Teu braço frio é mais forte
Ouço pela última vez o sino
derrotado, aceito meu destino
E me cubro com o manto da morte
Pela manhã, encontram o corpo que jazia
pobre homem, disseram, ele não merecia
Tolos, não sabiam a magia do momento
Minha alma, agora, viaja no vento
Levando ao mais distante ouvido
No constante assobiar, a doce canção do sino