Ao Rumo

Eu aprecio este último...

E não importa o que eu sinta.

É como sepultar antiga rotina

Antiga vida, hoje, dia trinta.

Para dar boas-vindas ao amanhã

É preciso adormecer sossegado

É como se fosse o último passo caminhado

É como se fosse o último dia acabado.

Destino, para que finalidade?

O dia é curto e morre diante de nós

E o tempo passa sem piedade.

Aos poucos, sinto o tropeçar

Levo-me ao fundo do olhar pasmo

E fico esperando o tempo passar

E assim, vou-me ao rumo

Fiquei para trás de uma vida rotineira

Deixei passar a quarta-feira...

Matheus Mendes
Enviado por Matheus Mendes em 12/10/2009
Código do texto: T1862714
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