Vaguei em passos lentos

Sem tirar os pés do chão

Cheguei ao começo do nada

Partindo do final de tudo



 

Já tive vida na existência

Hoje sou existência sem vida

Nasço da claridade do escuro

Morro no breu do brilho




A jornada ficou pela estrada

Passos fincados no chão

Olhos voltados ao futuro

O olhar preso ao passado


Na lucidez da incoerência

Encontro loucura na sensatez

É o querer, não podendo

É poder, não querendo


Onde o reto é convexo

O novo traz o antigo

É o antigo presente de novo

Tempo que volta no tempo


É o tudo, dentro do nada

É o nada, dentro de mim

E o caminhar segue morno...


Deitada em minha cama de pensamentos

Sinto todo o peso do meu eu, em mim!









Carinho em forma de comentário:


Esta loira é atrevida me faz esta vira volta,
Pra dizer que não se importa com nada mais
Desta vida, porem me monta um arem cheio
De possibilidades com muita sensualidade,
E erotismo de sobra sendo assim até eu morro,
Pra ver como se desdobra este inverso 
Do avesso da natureza que chora clamando
Um recomeço desejando sua glória...
-Miguel Jacó-


Quem quer conhecer o belo do belo...
O que transpõe o sentido da beleza...
Na poesia, no espirito, ou na carne...
É só conhecer a deusa das loiras...
E ela está aquí pertinho de mim...
Posso até senti-la ao meu arredor...
E o seu rosto macio nos meus lábios.
-Sartorato-



Eu em pensamentos
Viajo a ti a todo momento
Perco no caminho de seu olhar
E no brilho dos teus olhos volto a me encontrar
A estrada e sempre entre margaridas amarelas
Lembrando-me sempre de suas madeixas belas
Assim como sua poesia supre meu coração
Seus olhos verdes dilapida minha inspiração
 -Trovador Sem Nome-


Loira Paulista
Enviado por Loira Paulista em 29/10/2009
Reeditado em 14/03/2010
Código do texto: T1893663
Classificação de conteúdo: seguro
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