Igual um bicho do mato

Igual um bicho do mato eu sou:

Arisco, anti-social, arredio,

Mas não deixo de ser um trabalhador,

Eu nunca serei um à toa, um vadio.

Apesar de eu ser tão diferente,

Vivo minha vida dignamente,

Mesmo assim, me viro como posso

Levando por onde ando

Minha trouxa cheia de troço.

Pois não tenho lugar fixo de moradia,

Vivo pelo mundo, o mundo é meu lar.

Cada vez mais me socializo no dia-dia.

Aprendendo a viver e vivendo para ensinar.

Cadu Lima Santos
Enviado por Cadu Lima Santos em 01/11/2009
Reeditado em 01/11/2009
Código do texto: T1899316
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