Como ver o mar

Sob a égide do tempo

Diante do espelho

A face se despe,

Os contornos do colo

Ocultam a relva, que de orvalho

Embriaga-se

...Cálice de saudades

Transbordam.

Reflexos na íris,

Trilham os lábios...

Vislumbre da lua, que vagueia

Num céu sem porta,

Janelas da alma, lúdica promessa

Fita-me, absorta...

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 05/11/2009
Reeditado em 09/09/2010
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