Busca

Nem eu mesma sei quem sou,
às vezes sou menina, às vezes mulher,
às vezes tão somente o que você quer.
Às vezes sou calma, libero a minh'alma,
às vezes eloquente ou completa demente
que usa seu corpo ao meu bel prazer.
Sou mistério, sou resposta,
sou a dúvida que se invoca,
sou aquela que a si mesma provoca
questionamentos do seu ser ou não ser.
Busco-me na razão e encontro-me na solidão.
Busco-me na fé para manter em pé
esta alma sufocada pronta para voar.
Busco em mim mesma a maneira de me amar
e amando-me espalhar o que sou,
Mas o que sou?
O meu ser já tentei desvendar,
por diversas vezes já o tentei calar,
mas ele grita dentro de mim
e se expande de tal forma assim...
infinita e misteriosa a mim.
Procuro o meu ser entender
e tudo torna-se confuso,
giro qual parafuso buscando uma resposta,
porém minha mente desemboca
no vazio que há em meu próprio ser.


Magnífica interação do meu conterrâneo Raimundo Antônio Souza Lopes

Você é aquele ser, lembra? deixa que eu te diga:Você é aquele ser maravilhoso, único, chamado mulher. Por isso é que de vez em quando você não sabe o que é. Sabe por quê? Porque você usa mais a emoção e viaja nas suas divagações. Fantasia o seu universo e desenha por cima, a sua realidade. É por isso, sabia? Mas, não tem nada não: um dia, quando você menos esperar, de repente, um estalo. E é nesse estalo que você encontra todas as suas interrogações e dá de cara com o seu eu mais bonito. E vou te dizer uma coisa: não é preciso de muita coisa não. Só é preciso__vou te adiantar__um relance de olhar, um arrepio ao passar, um tremer ao avistar. É assim, sem mais nem menos. Aí, neste momento você terá suas respostas... Todas!

 
Márcia Kaline Paula de Azevedo
Enviado por Márcia Kaline Paula de Azevedo em 10/11/2009
Reeditado em 17/07/2011
Código do texto: T1916065
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