Desilusiones de l`alma

Vou assim e já não sei onde quero chegar,

a mamãe que me amou se foi, e lá dentro o objeto perdido da paixão, o talvez, o medo e a ilusão.

Estou aqui não sei quando você virá,

o eu que mamãe amou.quero gozar por todos lados,

como a ilusão do viajante perdido, do sonhador solitário.

As mãos que esperam a outra, a outra que não vêm,

não sem antes sentir-se existência, existência vazia

de corpos sem carnes nem ossos, nem nada.

olhos vazios no horizonte, o horizonte vazio, por trás dos montes, e o sol que traz à força o dia, que nasce a cada dia

como a criança que a mãe amou, como a mãe que me amou.

Célio Juliano Trindade
Enviado por Célio Juliano Trindade em 13/07/2006
Código do texto: T193199