Pesadelos

Milhares de corpos virados

De um pesadelo que eu não quis acordar

O sangue que me mata

É aquele que lava as marcas

E um tom de voz diferente

Fazia a dor mentir que sente

Uma esquina 15 pras sete

Não sobrevivo sem o sol

E meus sonhos não se concretizam

Sobre as verdades que adoecem

Eu sou aquela que finge que esquece

Era a verdade mais pura

De um pesadelo imune de grandeza

Não sei de nada nem tenho certeza

Mais os cegos vêem mais que a beleza

Pois a natureza nos diz

Pesadelos são bobagens e tiragens de uma invenção

E acabam quando aceitamos o verdadeiro destino

Por mais cruel que seja seu declínio.

Dekatria
Enviado por Dekatria em 28/11/2009
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