Vítimas do tempo, vítimas do viver...
 
 
 
Infelizes olhos diante do tempo...
Tempo, retratas amarguras e desilusões...
Não aprendeste os verdadeiros valores de viver.
Vida, obstetra dos sentimentos mais fugazes,
Pois digo-te.
 
Hoje choras os versos que não escreveste,
Enxugas as lágrimas nas vestes da tua insensatez!
Os amores que não viveste,
O tempo que perdeste.
Choras as amarguras de não teres o que sorrir
 
Sorriste pela ignorância dos teus desmazelos.
Pois não viste o tempo bom que perdeste.
Choras a tristeza do entardecer,
À noite, sentes teu cheiro, teu abandono...


Fostes...
És ignorado vulgarmente,
displicentemente...

Convives com o frio impar dos teus vazios...
 
Vazios que tanto te fazes sofre. 
Um dia aprenderás!

Choras para espantar de ti tuas verdades...                                     
verdades tais...
Tanto te desasossegas.

Amas a ti?
                                                                                                                                                                                                                          Foste...
És algo que nunca soubeste entender...

 
 Sossegaste?
És os vazios profundos das tuas insanidades?
Quem dera conheceres o sossego...
Moras em um mundo infestado de medos.
O qual tu nunca ousaste respeitar...
És vítimas do tempo, és vitima do teu viver...


http://www.abralieditora.com/operacaofatorzero/index.htm


 
Bruxo das Letras
Enviado por Bruxo das Letras em 04/12/2009
Reeditado em 10/12/2009
Código do texto: T1960122
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