Chores não

Falas de amor um tanto quanto sorridente

Mas entre os dentes demonstra um sorriso

De infelicidade, quem teria sido o autor

De tamanha perversidade, deixando-a assim

Tão tristonha quase sem fantasia para sonhar?

Por mais que tentas esconder a mágoa

Incrustada no peito, não tem jeito,

Eu posso vê-la no teu doce e meigo olhar

Que disfarças dos amigos o perigo

Da recaída que cedo ou tarde vai acontecer.

A paixão é ilusão que o coração não sustenta

Vai pouco a pouco, naturalmente, perecendo

Desatando o nó que frouxo de sentimento

Tenta eternamente em pequeno momento

Viver, amar e ser amado como o mar e o vento.

Ah, quebres esse cristal e tire da lembrança

Essa desesperança do amor total, deixe que

A chama do amor invada teu pensamento

E teu coração para viver em cada instante

O prazer de ser feliz e para sempre amar

Em cada passo teu, um rastro que fica

Para a história de uma vida sem fim

Em cada sonho teu, é o desejo que fica

Para que talvez alguém seja feliz

Levante, siga teu caminho de amor e paz

De bondade e sentimento de felicidade

Apague as mágoas, se as tiver, para viver

Em paz contigo mesmo e boa sorte.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 17/07/2006
Reeditado em 17/07/2006
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