FRAGMENTOS

A minh’alma se fragmenta

Na ausência do calor, do amor

Na presença inconstante de afeto

Que fere e destrói a autoestima.

A minh’alma fragilizada

Pela leviandade de outrora

Pela vontade ferida

E a ilusão preterida.

A minh’alma consumida

Por utopias vagantes

De certo não sei a hora

Nem tanto o real prazer.

A minh’alma fragmentada

Alem da abstração

Não sei juntar os pedaços

Não sei se ajuntarão...

... pelo menos os fragmentos.