A menina-mulher que há em mim...

A menina sorridente, a romântica, a enigmática, a misteriosa, a amiga...

A mulher com a alma feita em versos e a poesia no coração!

E em seus lábios a música feito sabor.

A menina tímida, que se apaixonou pela escrita e assim perdeu a triste timidez.

A menina exagerada, que ama demais, que se entrega demais, que sofre demais e que se ilude demais!

A menina-mulher, que já acreditou no eterno,

Com o coração forte a pulsar mesmo com tantas marcas, que não esconde sua dor, o ardor, as cicatrizes, seu amor...

Que já quis fazer “o tudo” e descobriu que nem tudo é possível.

A menina mulher que já teve ataques de risos inexplicáveis, e já chorou lágrimas intermináveis.

Que já perdeu noites em claro em lágrimas, e a mesma que viu o despertar do sol sorrindo de alegria divina.

A menina que tanto acreditou, esperou tanto, desejou tanto, mas que já se decepcionou...

É a mesma que já guardou magoas, mas que com o tempo aprendeu a valor do perdão!

A menina que perdeu dinheiro e também coisas que nenhum tesouro do mundo é capaz de devolver.

Que “quebrou” “a cara”, já torceu o tornozelo, que quase morreu de frio, a menina meio desastrada que paga altos “micos”. A mesma busca equilíbrio e aprende todo dia.

Mas que não se arrepende de parecer ridículo ou bobo por algo que valia a pena.

A menina- mulher sonhadora, que em certas coisas é realista ao extremo.

A que já pensou em desistir tantas vezes, mas que ainda encontra força pra continuar...

A mesma que foi rejeitada tantas vezes, mas sabe não está sozinha e tem Deus por companhia!

A mesma que já amou perdidamente, que já morreu de amor, e reviveu tantas vezes, é a mesma que vôo alto, e a queda foi maior ainda!

Que descobriu a dor de amar, a dor de uma saudade, a dor da distancia e a dor que não que ameniza!Mas que dá valor aos momentos simples e felizes.

A menina que se entregou que descobriu que o tudo pode não ser suficiente.

Que nunca negou seus medos, mas que prefere arriscar com a coragem!

A menina, que já quis fugir, já quis sumir, já quis gritar, já quis pular...

A mesma que já desejou a morte é a mesma que deseja viver plenamente!

Alessandra Ordones
Enviado por Alessandra Ordones em 23/01/2010
Reeditado em 25/01/2010
Código do texto: T2046840
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