Vivendo...

Café preto e amargo pela manhã

Um cigarro que mim mata

Um copo de vodka que amarga

Na escuridão da noite

A luz que queima minha visão

Com figuras imaginarias da televisão

Em mentiras legais de se ver

E se passam janeiros e dezembros

E não encontro o desejo real de viver

Amores que não duram

Prazer pelo prazer

Nada disso é real demais

Nada disso é tão bom para ser um sonho também

E tudo se encaminha em tons

Menores e maiores

Felizes e alegres

O som da fome é o grito desesperado da criança perdida no parque

Coisas tristes que nós fazem nós perder no nada

E o desejo de nos livrar de todo o mal

Como velhos costumes expondo nosso medo

De seres tão fracos

Que se perdem no fruto de um verdadeiro e ilusório amor

E assim é a vida

Nascer e morrer

Busca insaciável pela felicidade

Ou pelo um carro bacana

Enquanto vejo mar

Penso em tudo que quero para mim

E vejo que não é tão fácil

Nessa rotina é difícil escolher

Buscar um verdadeiro sentido

E sempre mim confundo nos mistérios da vida

E a pergunta sempre volta como as ondas do mar

Qual será o verdadeiro sentido da vida?

E vou assim vivendo simplesmente como imperfeito filho da natureza humana...!

Diêgo Vinicius
Enviado por Diêgo Vinicius em 06/02/2010
Código do texto: T2072549
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