Defeitos encantadores.

Perco-me em poemas alheios

sem sentidos... revirados

choro lágrimas que não são minhas

só para não ter que chorar por ti

ganho mais orgulho e menos dignidade

te queria a noite

mas confessei tarde

não sei para onde ir

mas eu quero ir

o vento quer me levar

e o medo me afastar

memórias que não param de repassar

começos e saídas que já sabemos onde vai dar

Mas amor, não desacredite no destino

o fim não existe quando o amor persiste.

A sua coragem de homem, e amor de menino

é o que me faz ver além

no meio de palavras banais

e gestos vulgares

vejo-me nesse vai e vem

Pergunto-me se já dei a aparecer

que dessa vez é verdade

seus defeitos me fazem amar você

Andréia Cruz
Enviado por Andréia Cruz em 08/04/2010
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