Ingenuidade

Sempre achar que o outro é digno

Do aconchego de sua mão

De ter aprendido a lição

De saber o valor de um perdão

Mas... Quantas vezes não!

Quantas vezes é em vão...

Então...

Por que insistir?

Por que sorrir?

Por que levantar quando cair?

Haverá quem o embale na volta?

Haverá quem o chacoalhe no tédio?

Caio, levanto, me afundo no mundo

E por um segundo...

Sei que há.

Sempre haverá.