Auto-retrato

Você não mede o tamanho do meu orgulho

E orgulho de mulher ferido é jamais sarado

E esta ferida em mim aberta acaba sendo chaga

E sabes que não corro atrás de pingo de amor chorado

Quando diz que não eu simplesmente aceito

E quando volto atrás eu jamais me esqueço

O não anterior continua latente

E ele que nesta ilusão continuo persistente

Cuidado com as palavras e a pedra atirada

São coisas que jamais voltarão para trás

São coisas que ferem e não tem remédio

E pouco remendo não me satisfaz

Sou menina birrenta, menina mimada

E se assim sou não tem jeito não

Se me quiser que seja incondicionalmente

Com meus defeitos, minha confusão

Garanto uma mulher única e as vezes me desfaço

Faça o que digo mas não faça o que faço

Se eu digo um não e voltar a dizer sim

Aceite e não questione este pedacinho de mim

Magna Fernandes (07/01/2009 20: hs)

Magna Eugênia
Enviado por Magna Eugênia em 27/04/2010
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