Ammor
Não as métricas do passado que li tantas vezes no colégio..
Fogo aos livros classicistas
Todos aqui me ouvem? Sabem do que falo?
Espero que cada qual saiba não rimar
Doi em mim ter que o fazer
Mas que todos saibão a si expressar!
Que renuciem todos as gramáticas
Que vão para fundo do posso com as estruturas
Repito o chamdo de Bandeira, Andrade!
Repito tudo o que quiser
A poesia é do que sente, é do que escreve
É também do que a lê
Mas antes, é do que a sente, a vê, a imagina e a sabe sem regras
A vida é uma possibilidade, seja sua mestra também o espelho
A poesia, o poema, o soneto (que queime, que expresse)
Não se eleva quem de si dá a regra
Não se eleva quem de si dá o acento
Se eleva quem de si da a letra, a anima dos dedos incultos de momento
Seja como for escreverei o que achar que devo
O que achar que devo (espero que ainda esteja na leitura...)
Por que se não posso ter, quero saber
..saber aqui das sem regras do ammor