Um mundo de algodão
Posso imaginar e sonhar mil mundos completos
Em seus detalhes e entalhes mais pequenos
Posso criar o mais unanime herói
O mais perfeito castelo
A mais bela princesa
O mundo de algodão doce que crio e recrio aos moldes
Do que ainda não aconteceu
Crio sem lamentos
Crio sem lamentos
Crio aos meus intentos
Crio conforme o que crio
O que faz com que eu molde tais mundos?
Os tijolos são feitos da argamaça mais densa
A ansiedade, é esse o nome dela
Ela recria e cria mundos, cria e destrói tudo
Nos faz em mundos de escuridão ou de pura luz
Nos envia para algo irreal
E o real
Ela jamais dele ouviu falar
Nunca te atacou essa flamula de ansia de conseguir?
Só digo que não se livre totalmente dela
Quem anseia não anseia o mal,amigos
Anseia o bem
Anseia ser o bem e ter a tal felicidade
Controle, a seu favor
Crie o que se pode
Destrua o que não se pode
Viaje aonde se deve e também (sometimes) onde não se deve
Seja assim então
Mundo de algodão ou então de escuridão
O mundo da pura ansia de imaginação