Desconstrução de mim*

Sou metáforas em partículas da irrealidade,
Figurando meu próprio existir!
Meus mundos estão no avesso do verso que jamais escreverei.
Minhas mentiras se tornaram verdades e eu grito numa sala escura e solitária em mim!...
 Sei que me perdi de tudo que acreditava e não sei em que acreditar.
 Meus caminhos estão num engodo e eu fico ziguezagueando perdida no abismo da minha insensatez...
Absorvendo-me construo catástrofes em minha sociedade singular desordenada.
 Dona da minha própria escuridão... Dedico-me este momento único de incertezas.
Vaga do mar dos rios que inundam minha vida... Minha solidez se desfez feito dia de verão, e meus sóis se perderam na imensidão do meu universo imperfeito.
 Devo calar toda minha angústia, pois nem mesmo a natureza terá piedade da gota que escorre por entre as folhas secas do existir!
 
 
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Deconstruction of me*

I'm Metaphors particles of unreality,
Figuring my own existence!
My worlds are the opposite of verse ever written.
My lies become truth, as I cry in a dark room and lonely for me! ...
 I know I lost everything I believed and do not know what to believe.
 My ways are a sham and I'm zigzagging lost in the abyss of my folly ...
Absorbing me build my company natural disasters in cluttered.
 Owner of my own darkness ... I dedicate this unique moment of uncertainty.
 Wave of the sea, rivers that flood my life ... My strength broke made summer day, and my Suns lost in the immensity of the universe I'm imperfect. Should I shut all my anguish, because not even the nature of piety will drop that flows through the dried leaves of existence!

 
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