Desejos.
Que desejos são esses samaritanos
Cegos de amores insanos
Selvagens, inquietos, pobres e normais
Transformando “pedaços de gente”
Em corpos desejáveis
Com a dose louca involuntária
Sob o qual tal veneno nos fascina
Cruza a mente da menina
Que tão quieta o extermina
Mas como? De que jeito?
Não se pode arrancá-los do peito
São desejos...
Que sem querer ou não
Nunca lhe abandonaram
Fortes poderes inexplicáveis
Desejos indesejáveis.
para sempre BelraCross.