Desejos.

Que desejos são esses samaritanos

Cegos de amores insanos

Selvagens, inquietos, pobres e normais

Transformando “pedaços de gente”

Em corpos desejáveis

Com a dose louca involuntária

Sob o qual tal veneno nos fascina

Cruza a mente da menina

Que tão quieta o extermina

Mas como? De que jeito?

Não se pode arrancá-los do peito

São desejos...

Que sem querer ou não

Nunca lhe abandonaram

Fortes poderes inexplicáveis

Desejos indesejáveis.

para sempre BelraCross.

Belra Cross
Enviado por Belra Cross em 02/07/2010
Código do texto: T2354168
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