NADA DE MAIS


Nada é como se quer.
Nada é como se precisa.
Nada é como se imagina.
Tudo é sempre ineficaz.
Tudo é sempre pequeno.
Tudo é sempre tão impreciso.
Tudo é sempre menos.
Nunca é mais ou demais.
Como uma goteira no telhado.
Como o orvalho na folha a cair.
Como o sereno na vidraça da janela.
E aquele aceno tirando atenção do terreno.
Tudo é sempre uma longa espera.
Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 14/07/2010
Reeditado em 29/07/2011
Código do texto: T2376227
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