" FIM DE TARDE "
O Sol preguiçoso deita,
no colo azul da montanha ao longe.
O gorgeio sinuoso dos pássaros passeia,
entre aromas suaves de roseirais.
O vento sunsual beija o ocaso do dia,
adormecendo nos braços do tempo - menino.
A moça perfumada do banho passa,
seios redondos - ocultos, bulindo - tarde...
A noite é prenúncio do negro, a lua surge,
prateia a atmosfera. Obra-prima da natureza ...
O velho marcado pelo tempo, suspira,
admirando a crisálida do dia, mágica borboleta,
virando tarde ...
22/07/2010
Poe (RJ)