A Cidade Dorme em teu Pensamento
Risco na terra os traços da tua mão
A tua dor, o sofrimento, atristeza da tua magia;
Vem a mim escuta a verdade da minha paixão;
Este fogo que arde e incendeia a vida...
Dias com pormenor fazem sofrer o coração!
A cidade dorme em teu pensamento
A luz entra no realçar da gente que passa;
As sombras do mal vêm como o vento;
Adivinho em ti toda a ganância e trapassa...
Luz inerte, sombra morta, dissipam com o tempo!
Traços tristes, perplexos e profundos
Doêm no âmago desta tristeza perdida;
Vem a mim o augúrio e a magia dos mundos;
Toda a maldade está bem escondida...
É morte anunciada para os moribundos!
Este desespero infímo, atróz e louco
Dissipa a sombra, toda esta maldade;
Não quero entrar no mundo traçado tão pouco;
Sou a luz que se adivinha da felicidade...
Dias que se esculpem entre a luz a ritmo louco!
01/08/2010
José Duarte André