NÃO SEI...
Não sei como me sinto,
Como um peixe fora d'água
Ou se a mim mesmo minto,
Sou do tempo da anágua.
Não consigo acreditar,
Em tudo que é atual,
Não há mais o verbo amar,
Mas estranho ritual.
São manias diferentes,
Um som ensurdecedor,
Algazarra permanente,
Como é fácil ser doutor !
Que ensino apodrecido,
Quanta falta de respeito,
Penso que foi esquecido
Coração dentro do peito.
Há uma certa demência,
Desligamento total,
Como falta competência...
Em tudo que é atual.
Displicência é uma lei
E...se for reclamar de tudo,
Aí, bem que eu sei,
É melhor ficar mudo...
Auro