PRECISAMENTE
É preciso romper limites e aprender...
Aprender que nem sempre temos o que queremos
Ou que nem sempre queremos o que temos,
Mas devemos sobreviver e sobrevivemos...
Até o dia que a alma cansa e se vai,
E indo a alma o corpo descansa,
E descansando o corpo morremos
E é preciso viver até lá...
Mesmo com a vida mais pra lá do que pra cá!
Não que deveríamos nos conformar.
Não devemos nos acomodar.
É preciso antes de tudo tentar
E aprender...
Aprender que o tempo não pára.
Que mesmo aos pedaços devemos seguir
Com uma angústia cara,
Paciência rara que insiste em partir.
E aprender que essa essência nos traz danos,
Mas nos faz humanos, com planos
Decepções, desenganos e esperança,
Esperança no amanhã, no outro dia...
Como gostaria, mas com a pressa do agora,
Porque nada demora, e não quero vida vazia.
É preciso chorar até a última lágrima...
É preciso escrever até a última página...
Rir até doer na barriga, esquecer a briga.
E viver como se fosse o plano mestre,
O que nos rege, que nos motiva
Viver sempre em uma tentativa ativa!
Magna F. ~> 23/08/2010 - 19:36hs (ECU - UNIPÊ)