Das coisas que sei...

Em nada que perco,

recupero integralmente

a liberdade de haver, algum dia, possuído.

E a minha vida, em queda livre,

dissolve-se no mar de pensamentos,

num cálice de desejo, totalmente diluído.

Das coisas que sei me farto,

me basto, na lembrança que me amarra.

Como se o futuro muito adiantado estivesse,

e na angústia de algo inacabado, ainda admira...

Como a ilusão que em meu peito se instala

e ainda respira...

AURORA ZANLUCHI
Enviado por AURORA ZANLUCHI em 07/10/2010
Reeditado em 06/11/2011
Código do texto: T2544045
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