Quilombolas

A tez suada e sofrida

Demonstrava o peso do bordão,

Que do negros prendiam a vida,

Lançados ao catre da escravidão.

A pele escura, cicatrizada e nua,

Sofria a intolerância dos seus senhores,

Que os subjugavam como animais a canga na rua.

Que em muitas noites clamavam em meio a tantas dores.

No quilombo encontraram um pouco de liberdade;

Lutando pela vida, ora escravizada.

Sem conhecerem a terna felicidade.

Quilombolas!

Numa casinha improvisada,

Juntos acreditaram na vitória final.

Quilombolas!

Negros libertos do humano mal.

Valdemir Barbosa
Enviado por Valdemir Barbosa em 12/10/2010
Reeditado em 29/02/2012
Código do texto: T2553020
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