Caminhei pelas estradas da vida

Caminhei pelas estradas da vida

Sem saber ao certo o momento exato da partida

Completamente alucinado pelas intempéries

Que calejam diariamente a alma

Busquei forças no mais profundo sentimento

Onde reside a verdadeira chama do avivamento

E prossegui na finita jornada

Sem ter a ânsia de saber o final da estrada

A poeira que consumia-me lentamente

E o suor, fruto do calor ardente

Representavam as adversidades vividas

A amargura e as incertezas sentidas

Os campos que circundavam o caminho

Repletos de flores e com ar de tranquilidade

Personificavam os momentos da mais pura felicidade

Onde a plena harmonia imperava

Nesta estrada passamos por distintos momentos

Por vezes eles nos parecem sombrios e temíveis

Em outros são deleites imensuráveis

Sendo as asas da alma a flutuar na serenidade

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 14/10/2010
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